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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Leão, uma das vítimas





Você sabia que leões são feras?

Você sabia que dizem que os leões são irracionais?

Você sabia que leões são bestas ferozes e selvagens?

Pois é.

Assim é que nós, ditos seres humanos tratamos os leões bem como os outros animais.

Mas ninguém diz que as feras, os irracionais, as bestas ferozes e selvagens são exatamente aqueles que têm a extrema petulância, a velada e doentia arrogância e a desequilibrada pretensão de se dizerem filhos de um deus.

Este bicho fedido, imundo, pervertido, racista, belicoso, agressivo, pedófilo, falso e brutal com sua própria prole, cheio de pretensões disparatadas, continua no seu pedestal ao alto, interpretando a seu bel prazer as ditas escrituras sagradas, se achando que existe para reinar sobre os animais, porque algum mentecapto no passado escreveu essa baboseira e contou para os otários que foi deus quem disse.

Pois bem, esta besta feroz, conseguiu em menos de 50 anos reduzir a população de leões na natureza de 450 mil exemplares para apenas 20 mil animais, que em menos de 20 ou 30 anos serão apenas vistos em fotografias e filmes.

Mesmo assim continuam matando esses belos animais, nossos primos afastados na escala zoológica.

Esta mesma besta que se diz filho de deus já extinguiu milhares de espécies de animais, animais seus parentes, pois pertencemos a uma mesma linhagem, chordata, vertebrata, mammalia.
 
Onde estão as panteras nebulosas, onde estão os leões que existiam no Oriente Médio?



Onde estão tantos outros animais que foram perseguidos por esse bicho feroz chamado homem até o último exemplar?

Passo a noite pelas estradas e vejo bestas atropelarem com seus automóveis, por prazer, pobres gambazinho que atravessam as rodovias. E dizem os idiotas que tem que matar, pois eles comem galinhas. Só que o idiota que faz isto mora em apartamento e nunca viu uma galinha a não ser as de açougue.

Bicho mesquinho, traiçoeiro e vingativo, que quanto mais fala em deus mais mostra que é o moralista de cuecas. Sim porque quem muito fala em deus é porque muito deve.

É o mesmo caso dos canalhas que dizem ter deus no coração, que trazem estampado em suas caras estanhadas que não passam de pérfidos, mentirosos e tambiqueiros, pois se alguém trouxesse esse deus inexistente no coração não precisaria ficar dizendo aos quatro ventos, bastariam suas ações.

E esse bicho amaldiçoado que tantas guerras já fez, tantos milhões e milhões de semelhantes matou, está destruindo o que ainda existe na natureza.

São tão vermes que matam um fóssil vivo que são os rinocerontes para fazer de seu corno remédio para impotência, em plena época dos comprimidos azuis. Ou seja, matam um rinoceronte para tirar o seu corno para não levar um outro bem levado.

Ainda bem que um ínfima porção desta humanidade nem um pouco humana pensa diferente e busca soluções, porém é uma briga desigual, pois enquanto uns tentam fazer as coisas certas a esmagadora maioria faz o contrário, e se acham no direito de matar por lucro, prazer ou vaidade.

Tudo bem. Sabes por quê?

Talvez o homem seja a próxima vítima de suas próprias armadilhas.





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Salto




A cidade de Salto, antigamente conhecida como Salto Oriental, é a capital do Departamento de Salto, na República Oriental do Uruguai e está situada na margem esquerda do Rio Uruguai, tendo do lado argentino a cidade de Concórdia, terra natal de Maria Dolores de los Santos Haoys, avó de minha mulher Sandra Mara.

Hoje as duas cidades são ligadas pela Ponte de Salto Grande.

Salto está situada a 498 km de Montevidéu, e é a segunda maior cidade do país, contando com mais de cem mil habitantes, los salteños (saltenhos). Povo educado, que eu tenho sempre o máximo prazer de por lá viajar, pois a cidade me lembra em alguns aspecto a minha cidade de Pelotas. Salto é linda. Mi gusta mucho y su pueblo és mui amable.

Nos últimos anos temos viajado frequentemente para esta hospitaleira cidade uruguaia, que foi fundada ainda no século XVIII.

Salto é uma cidade produtora de frutas cítricas, onde vamos encontrar uma enorme quantidade de estabelecimentos dedicados a este ramo de atividade. Também é de Salto que saem as uvas Harriague, base de seus vinhos.

O Departamento de Salto é cercado pelos Departamentos de Artigas, Rivera, Tacuarembó e Paysandú, e a oeste, do outro lado do Rio Uruguai encontramos a também bela Argentina.

Aqui estou com minha filha Monica, Sandra e sua prima Liliana. (2008)

No centro da cidade de Salto.

 Com Monica em frente ao Museu Histórico do Rio Uruguai.


Centenas de aves descansando no trapiche.

Minha irmã Lúcia, Sandra Mara, um funcionário da Alfândega e meu cunhado Flordemar Thomaz na última viagem que fizemos a Salto. (2012).

Aqui estou.

É uma pena, mas a Identificação do Banco cobriu um belo baixo relevo, deveriam por tal faixa um pouco acima deixando livre esta bela obra de arte que está escondida.

Meu cunhado admirando a beleza do lugar.

E o amiguinho pertencente aos funcionários da Alfândega.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Santa Maria.




Tens nome de Santa.

Maria da Boca do Monte.

Que pesar em ver teus filhos em tanto sofrimento, sofrimento que atinge todo o Rio Grande do Sul, bem como todo o País.

Estamos consternados com tal tragédia.

Santa Maria.

Santa Maria da Boca do Monte. 

Sentimos muito pelos que foram tragados por esse terrível incêndio.

A dor dos que ficaram, é a dor de todos, pois todos um dia foram ligados pela nossa querida Santa Maria, entroncamento de todos os caminhos.

Coração do Rio Grande.

E que por esses caminhos sempre nos deu tanto orgulho de ser rio-grandenses. 

Caminhos das rotas ferroviária, das antigas marias-fumaça e das grande e modernas locomotivas.

Quantas lágrimas agora vertemos pois nesses caminhos há tanta dor e sofrimento.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Atacado de los Santos – O Armazém Uruguaio.



                                  Don Pio Aurélio de los Santos

Como vimos na postagem anterior, Don Pio Aurélio de los Santos, ao chegar em Uruguaiana em 1930, com sua família, pois haviam deixado a Barra do Quarai com o fechamento do Saladero, estabeleceu-se com um atacado, conhecido como Armazém Uruaguaio, na esquina da Santana com a Treze de Maio.

                                     Maria Dolores de los Santos Haoys

O casal de los Santos, tinha os seguintes filhos:

Hector Vicente, que morreu aos dezenove anos, pois havia extraído um dente sem que se soubesse ser portador de hemofilia, o que levou a seu óbito. Hector era escriturário e trabalhava em uma empresa de Uruguaiana. 

Eni que falecera ainda nos primeiros meses de vida.

Osiel Grandenel (Negro), falecido nos primeiros anos deste século.

Mário Ariel (Cacho), falecido em Porto Alegre no ano de 2009.
                                          
Renne Ceazul (Sula) aos 38 anos, deixava de existir.

Maria do Carmo, professora e Pedagoga reconhecida no Município como uma excelente educadora, que havia casado com Silvio Charão Moraes, ambos falecidos. Ela em 2007 e ele em 2010.

                                         Pio Aurélio de los Santos.

Voltando a década de 1950, no ano de 1955, Don Pio veio a falecer contando com 75 anos, já que o mesmo havia nascido em Paysandú em 1881. Com o seu falecimento o estabelecimento comercial ficou para os dois filhos homens Osiel Grandenel e Mário Ariel, como nessa época Osiel possuía um depósito de bebidas, Mario demitiu-se da Varig, onde era telegrafista e assumiu a administração do Armazém Uruguaio.

                       Osiel Grandenel e Mário Ariel de los Santos

Em abril do ano de 1961, Mário deixa a cidade de Uruguaiana e muda-se para a cidade de Porto Alegre, pois queria completar seus estudos, indo trabalhar na Arno S/A, no departamento de motores, nela permanecendo até sua aposentadoria, no fim dos anos 70.

Nesse ano de 1961, Osiel assume, então, a administração do Velho Armazém, nele permanecendo até seu falecimento.


Desde então o tradicional ponto comercial, local de reuniões costumeiras, onde viajantes chegavam e saiam, fazendo daquele local um ponto de referência da cidade, que agora pertencente aos familiares de Osiel Grandenel, encontra-se fechado e em total abandono.

Em 1984 veio a falecer a matriarca da família, Maria Dolores (Maruja), com 87 anos.

                                    Maria Dolores.