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domingo, 23 de setembro de 2012

Religiões





  Mais uma vez sou forçado a escrever sobre este assunto.
 Assunto para muitos, intocável, tabu, reservado e para outros além de propagandístico é a única coisa que sabem falar, uns por fé imposta desde que nasceram,  outros por total submissão, medo e fantasia e para um bom número de espertos uma profissão, que lhes oferece ganhos incalculáveis.
  É um assunto sem fim, pois sempre a razão é deixada de lado e o que importa é a esperança de muitos, esperança de um mundo mágico, onde passarão a eternidade tocando lira sobre nuvens brancas e para os dementes, digo, tementes, acorrentados aos pés de Cristo. (coitado do Cristo que terá que carregar centenas de milhões a ele acorrentados).
 Mas tal assunto veio novamente à baila, pela hipocrisia reinante nesse meio.
 Ora, se as religiões pregam o perdão, a fraternidade, o amor e tudo mais de bonito que oferecem, como então acreditar nelas se a tônica é o contrário. Atentados, mortes, perseguições, discriminações, violência, intolerância, sofrimento, maldade, etc. etc. e guerras.
          Acredito eu que os que se dizem religiosos seriam adeptos da retidão, do caráter e do perdão, mas o que vejo é o oposto.
        Errar é humano. Cometer atos falhos, se é que são falhos é também humano. Entretanto enveredar pela violência é animalesco, hipócrita e sem propósito. (Aliás, não há nada mais animalesco  que o ser humano).
           Vejamos então.
     O Ministro de Ferrovias do Paquistão, Ghulan Ahmed Bilour e religioso muçulmano, ofereceu neste sábado a importância de cem mil dólares americanos para quem matar o autor do filme “Inocência de Muçulmano”. Mas não para por aí a hipocrisia religiosa, pois o mesmo santo homem a chamou de “obrigação sagrada” que ainda ameaça o mundo com um futuro extremamente perigoso.
            Como acreditar em religiões que pregam uma coisa e fazem outra? E todas são assim.
            Não vejo propósito.
  O que vejo é a intolerância, a castração e possivelmente uma guerra de ódio e extermínio em nome de Deus, seja lá o nome que tiver. 


         

sábado, 22 de setembro de 2012

Enganação Industrial




Não vamos perder tempo apontando todas as canalhices que são cometidas por nossas indústrias, disto já estamos saturados, mas é impossível botar vergonha na cara de certos industriais que não estão nem aí para o consumidor.
Pesos roubados, preços extorsivos, produtos de péssima qualidade, falta de garantia e assistência. Enfim é uma enxurrada de pouco caso.
Entretanto parte destes descalabros tem como principal culpado o próprio consumidor, que também não está nem aí. É roubado, é enganado e continua consumindo certos produtos ou frequentando certos lugares onde a pouca vergonha é a tônica.
Um conhecido e grande restaurante de nosso Shopping Canoas, aumentou os preços de seus pratos, e não contente diminuiu pela metade seus filés de carne de rês, franco e peixe, principalmente os com creme de espinafre e o consumidor não se dá por conta desta roubalheira e continua frequentando tal lugar. Este restaurante não mais frequentarei, e isto é o que todo o consumidor deveria fazer.
O refrigerante de maior consumo no mundo lançou no mercado há alguns anos atrás, nos Estados Unidos da América uma versão do mesmo refrigerante, mesmo sabor e mesmo preço, porém incolor, a grita foi geral e a indústria voltou atrás e suspendeu a fabricação de seu refri sem cor.
Entretanto, aqui no nosso país, o consumidor é tão bonzinho, que continua consumindo certas porcarias sem se dar conta da enganação.

O simples papel higiênico há muito tempo diminuiu sua largura em dois ou três centímetros, a toalhas de papel (reciclável) estão vindo muitas vezes com folhas entremeadas com tamanho absurdamente menor,e ninguém reclama.
Achocolatados são puro açúcar, essência de baunilha é pura água, e canela em pó assim como os achocolatados é puro açúcar.
Para fazer um copo de leite com chocolate em pó colocava-se apenas uma colher de chá de chocolate e o leite ficava marrom e amargo sendo necessário adoçar para ficar bom. Entretanto hoje tu pagas o açúcar pelo preço do chocolate, pois já vem misturado e para teres um chocolate escuro tens que colocar varias colheres desta mistura e aí não consegues tomar de tão doce que fica, ou tomarás um chocolate sem cor e sem gosto.
Quando pequeno minha mãe colocava apenas três gotinhas de essência de baunilha nos maravilhosos bolos que fazia e tais bolos ficavam com o gosto magnífico, hoje em dia é necessário mais de meio vidro para dar um sabor indelével.
Ai vai aparecer algum babaca para dizer que se assim fosse os preços seriam maiores. Maior é a falta de escrupulo da indústria, pois seus ganhos não param de aumentar. O povo que se dane. 
Ou seja, estão verdadeiramente vendendo gato por lebre e ninguém se dá por conta.
Até quando o consumidor vai ser tão passivo?
Até quando?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Intolerância Religiosa - Manipuladores de Mentes e Manipuladores Dementes



                                  Lobos em pele de cordeiros

            Há uma disputa antiga entre a ciência, que vê o mundo de maneira lógica, coerente e racional e a religião, dogmática, irracional e cheia de mitos e contradições.
            Os homens das ciências vêem com moderação os religiosos, entretanto muitos são esses religiosos que não tem ao mesmo respeito, principamente para com os agnósticos e ateus. Aliás, não têm respeito nem mesmo com outros que crêem, mas crêem diferentemente, haja visto as agressões que sofrem os umbandistas nas encruzilhadas da vida, do desrespeito que têm com as outras religiões, pois sempre a sua é a verdadeira enquanto que as outras são interpretações erradas do dito livro sagrado, sem mencionar os que desrespeitam símbolos de outras religiões, com fúria e ódio, onde livros são queimados e imagens são chutadas e quebradas e como fizeram os talibãs explodindo imagens do sereno e pacifico Buda.
            Escandalizam-se com o pensar diferente de outros religiosos, os quais são criticados, enxovalhados e satanizados.
E a cada dia que passa vejo agigantarem-se as massas de nulidades, arrebanhadas por falsos messias que se arvoram no direito de mandar e desmandar nessa leva de “condutopatas” que se deixam iludir por essa lavagem cerebral que é feita por certas “seitas” que dia a dia se tornam maiores, onde conduzem seus rebanhos idiotizados e fanáticos por conceitos ultrapassadas e que os tornam mais e mais alienados, ao ponto de adorarem certos pústulas chamándo-os de homens de Deus. 
            Há o direito da livre crença em nosso país, entretanto nos encaminhamos céleres para as trevas medievais, onde até a liberdade de pensar estará sendo questionada, onde muitos já não sabem mais fazer por si só e tornam-se massas infelizes, demenciadas e extremamente robotizadas, que são conduzidas como zumbis e que em breve estarão no poder fazendo e desfazendo sem oposição, pois seus líderes, muitos dos quais visivelmente também demencidos agem dentro dos mesmos critérios nazistas, ou seja, só presta quem venha a pensar igual, o resto é descartável.
            Até quando esta cegueira religiosa, que atinge desde pessoas analfabetas e pobres como cativa pessoas até bem formadas e que tornam essas massas violentas, dará as cartas neste jogo de truco, pois quanto maior for a mentira, quanto maior for a fantasia mais cegamente são seguidos seus ardilosos manipuladores.
            A cegueira é tão grande que tudo é motivo de envolver o seu Deus, até mesmo na compra de uma lata velha, lá estará presente a frase absurda, que bem mostra a estreiteza de seus pensamentos dizendo ser aquela aquisição um presente de Deus. Ora que Deus é esse que dá tal presente enquanto grandiosa parcela da humanidade está abaixo da linha de pobreza, morrendo de fome, de doenças incuráveis, como crianças que já nascem condenadas a morrerem por fatais doenças, se não com deformações físicas e mentais irreversíveis e de todo o tipo de vicissitudes.
            Fico realmente chocado com o trabalho feito por esses condutores que transformam, transfiguram, manipulam e controlam, de tal forma que muitos visivelmente presos a seus gurus são incapazes de fazer qualquer coisa sem pedir permissão a seus ardilosos guias.
            A moral de um homem não pode ser medida pelo crer ou não crer, pois geralmente os maiores males partem desses. Basta conhecermos a história. Extermínios, atentados, guerras e outros tipos de violência. Não podemos esquecer que pregam o amor e o perdão, mas são os mesmos que separam, recriminam e dissolvem famílias. Pregam a castidade, porém ficamos perplexos ao ver que os maiores crimes contra crianças partem dentro desse meio, onde a pedofilia além de praticada por muitos é por outro encoberta ou negada.
            E num futuro próximo quando todos estiverem subjugados a intolerância religiosa, onde as proibições serão a tônica, onde a liberdade seja tolhida, onde principalmente as maiores vítimas sejam as já discriminadas mulheres estaremos então em um mundo do medo, das perseguições e de trevas.
            Acordem, pois poderá ser tarde e então ficaremos reféns dos dogmas religiosos e de reféns passaremos a vítimas dos que pregam as ditas palavras de Deus.
   
Serão eles homens de deus?


domingo, 2 de setembro de 2012

Tropa de Elite 2 – A Morte do Capitão Mathias.


                  Capitão Mathias

Qualquer comentário sobre esse filme seria desnecessário, visto que amplamente repercutiu em todos os sítios da sociedade como uma denúncia a corrupção existente na polícia do Rio de Janeiro.
Tal corrupção estende-se a todas as polícias, não vamos ser inocentes de acreditar que não há corrupção em outras polícias, quer civil ou militar dos diferentes estados da Federação. Isto é sabido.
Porém não estou aqui para discutir sobre a banda podre que se engaja às diferentes organizações policiais e sim ater-me a uma falha primária e grotesca existente neste que seria um dos melhores filmes nacionais.
Tal erro é visto na cena em que o Major Rocha, interpretado pelo ator Sandro Rocha, um corrupto agente policial, mancomunado com traficantes e outros pústulas da própria polícia como o Ten. Cel. Fábio. (Milhem Cortaz), assassina o Capitão Mathias, em excelente papel executado pelo ator André Ramiro. 
                           Major Rocha com insígnias de Capitão

Nesta cena o descabido é visto, pois o então Capitão Mathias está com a farda do Bope, entretanto não está com as insígnias de Capitão, três estrelas sobre os ombros e sim com divisas de Segundo Sargento presas a seus braços, porém após saudável e educada troca de comentários com um cidadão educado, infelizmente anônimo, foi que notei não tratar-se de um erro de continuidade e sim uma abordagem tática para não levantar suspeitas.
 
                   Capitão Mathias com divisas de Segundo Sargento.
Excelentes filmes têm os seus erros, como por exemplo o filme com o título no Brasil de Os Profissionais, sobre cowboys do velho oeste onde em uma excelente tomada aparecem os três "mocinhos" descansando sentados sobre a relva e seus cavalos amarrados a sombra de uma árvore tendo ao céu marcas dos gases de turbinas de um moderno avião a jato, já no filme Vale dos Reis, sobre a morte de um Faraó,  em uma tomada aparece um caminhão com vários holofotes atrás de uma pirâmide, ou outros filmes que se bem observados aparecem dezenas de pequenos erros de época ou do seguimento da cena. Este, cheguei a pensar que havia exagerado, rebaixando um oficial do posto de capitão a uma praça com a graduação de Segundo Sargento, porém devido ao educado cidadão anônimo, com quem troquei algumas informações, me fez notar não tratar-se de um erro e sim de uma tática como disse acima para não levantar suspeita.

Ao cidadão educado, gentil e civilizado meu muito obrigado pelas observações, já que nutro respeito e admiração pelos leitores educados, civilizados e cônscios. O Mesmo não dispenso aos estúpidos, mal educados, pústulas que jamais tiveram uma família estruturada, filhos de chocadeira que lhes faltou bons pais que lhes dessem educação e respeito, que em se valendo de não serem homens suficiente de olhar olho no olho, pois são covardes, escória de uma sociedade sem respeito e sem educação, não dou as mínimas e simplesmente os ignoro. Jumentos que se acham sábios e não passam de calhordas, imbecis e covardes.